"Clareza vem de engajamento, não de pensamento." ~ Marie Forleo
Não sei vocês, mas se tem uma coisa que me ajuda a andar pra frente é clareza. Clareza pra entender onde estou. Clareza pra saber onde quero ir. Clareza pra descobrir qual é o meu próximo passo.
Durante muito tempo, eu achei que essa certeza viria do ato de pensar. E, nossa, como eu pensava. Pensava obsessivamente. Pensava em tudo, em todas as possibilidades. Pensava no que podia dar certo e em tudo que podia dar errado.
E eu acreditada que estava fazendo um bom trabalho: ora bolas, mas eu estou pensando! Isso é bom, não é? E que, de tanto pensar, em algum momento, eu iria descobrir a resposta, entender o que de fato estava buscando. Que a certeza iria chegar em um não-ato milagroso.
Doce ilusão.
Eu descobri que pensar demais é como um labirinto sem saída. Um looping infinito onde a gente nunca encontra o que de fato estava procurando. Já aconteceu por aí? Você acha que encontrou a resposta. Comemora. Três minutos depois, duvida de novo. Encontra. Perde. Duvida. E assim, pode ficar pra sempre...
E, olha, se a gente não tem clareza fica muito, muito difícil caminhar. Na verdade, pode até ser que a gente caminhe. Mas caminha ao léu, a esmo, gastando energia em estradas que talvez não façam sentido pra gente.
E, daí, entra em cena, a ação. Parar de pensar e agir. Nem que seja um pouquinho. Nem que seja com os primeiros passos. Nem que seja com medo. Nem que seja sem certeza (e na real, quase sempre é assim mesmo).
Clareza é como uma pequena lanterna. Ela não ilumina a caverna toda, mas ilumina o suficiente pra gente ir caminhando enquanto descobre o caminho. Mas como caminhante, você precisa acender essa luzinha, iluminar a si mesmo (e o caminho) e estar disposto a dar os primeiros-próximos passos. Você precisa se engajar! Comprometer-se em sair do lugar.
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